Inclusão da Diversidade
Segundo o Alto Comissariado de Refugiados da ONU, em 1950, dois milhões de pessoas se deslocaram pelo mundo. Em 2015 foram 53 milhões. Atualmente, estima-se 65,6 milhões de pessoas são consideradas refugiadas – algo como a população total da França, Reino Unido ou Itália.
Existem vários tipos de refugiados no mundo, alguns por condições de perseguição política, conflitos armados e guerrilhas, e os ligados a fome, discriminação racial, social ou religiosa.
O Brasil recebe um alto número de refugiados.
Os números apontam mais de 12 milhões. Desse total, 75% são homens e em termos de nacionalidade, sírios representam 36%, congoleses 15%, angolanos 9%, colombianos 7%, venezuelanos e haitianos.
Essa é uma questão dramática, pois além dos problemas das questões deixadas para trás como família, história, origens, ainda existem os problemas que esses migrantes encontram pela frente: as diferenças culturais, as dificuldades com idiomas, a busca por um emprego e, principalmente, a xenofobia (aversão a estrangeiros).
Para discutir esse tema convidei a Lilian Rauld, que trabalha com Diversidade & Inclusão na SODEXO, palestrante e se reconhece como uma apaixonada pela diversidade cultural. Lilian é co-autora do livro Inserção de Talento e da Força de Trabalho de profissionais refugiados nas organizações brasileiras.
Participou dessa conversa também Roberto Rotenberg, que além de coach e facilitador de diálogos na Eight Diálogos Transformadores. Roberto é também co-fundador do projeto NAMOA, uma plataforma de ações que apoia pessoas em condições de refúgio no Brasil – lidam com a identidade por meio da oportunidade.